quarta-feira, 31 de dezembro de 2008


Uma mensagem de ano novo dos animais para os seres humanos

Querido senhor e senhora, menino e menina, é chegado mais um ano, e nós animais continuamos implorando amor e em muitos casos até mesmo misericórdia.

Nós sabemos que os seres humanos andam muito preocupados em busca da sobrevivência, mais saiba que nós precisamos muito pouco, em muitas casos apenas de um prato de comida e um pouco de carinho.

Às vezes andamos pelas ruas e somos maltratados. Parecemos invisíveis, pequenos seres, esquecidos, mas que amamos muito as pessoas que estão a nossa volta.

Queremos ter um lar, um prato de leite, um pouco de água. Na verdade, somos seus irmãos, que estamos em evolução.

Desta forma, pedimos, na verdade rogamos, respeito e consideração. Por favor, nos ajude a continuar vivendo.Saiba que a nossa esperança são vocês, seres humanos, feitos a imagem e semelhança do Criador. Nós animais também fomos criados pelo Mestre, Senhor dos Mundos, e somos companheiros de vocês nesta caminhada chamada vida.

Desejamos a vocês, seres humanos, um Ano Novo cheio de amor e paz, e muito amor e carinho pelos animais, todos nós, em especial aqueles que foram domésticados e que não vivem sem as pessoas.


Proibida a reprodução no todo ou em parte sem citar a fonte em atendimento a lei federal que cuida dos direitos autorais no Brasil.
Paulo Tadeu Rodrigues Rosa
“Eu me dei conta que cada vez que um dos meus animais parte, ele leva um pedaço do meu coração com ele.
Cada vez que um animal novo entra na minha vida ele me abençoa com um pedaço do coração dele.
Se eu viver uma vida bem longa, com sorte, todas as partes do meu coração serão de animal, então eu me tornarei tão generoso e cheio de amor como eles."
Autor desconhecido

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Bebês focas - A matança continua...








Até quando presenciaremos esta situação???

A cada dia que passa, a natureza se rebela contra os seres que se dizem racionais...

Se a situação fosse diferente...





Todos lutariam contra...

Será que os seres humanos, em especial os Canadenses, não se sensibilizam diante desses olhos tão meigos???






Não, o que prevalesse é a ganância... É o dinheiro... São as peles... Os casacos...




MUITO TRISTE ISSO...

Informações sobre focas

Focas

A matança das focas bebês recomeça e aumenta rapidamente. (O que aliás nunca terminou.)
Apenas o uso se reduziu, pois por um período de tempo se tornou politicamente incorreto o uso de filhotes (e muitos filhotes, para confeccionar um casaco de pele). Mas, as grandes griffes estimulam novamente o seu uso. Propagandas de casacos de pele recomeçam (o caso da modelo brasileira Gisele).

Devemos, muitas vezes nos envergonhar de nos considerar seres humanos ( Homo sapiens). Não existe sapiência nenhuma nesse massacre.

Isso é a realidade dos casacos de pele - e são apenas os filhotes!!! Como esse abaixo!!!!!!! Achas justo????????? Desejas um????? Então carregue consigo a morte de mais um mamífero em extinção!! Isso é o Canadá - grande país!!! Subdesenvolvido ecologicamente, num planeta com grande número de espécies em extinção e quase 10 bilhões de Homo sapiens.

FOCAS
A foca, no sentido lato, é um mamífero da super-família Pinnipedia, família Phocidae, adaptado à vida marinha. O corpo de uma foca é hidrodinâmico, semelhante a um torpedo, com os membros posteriores e anteriores em forma de nadadeira. Outro detalhe interessante é que as focas não possuem orelhas, o que as distingue da família Otariidae (leões marinhos).

Todas essas características fazem das focas excelentes nadadoras, mas em contra partida as focas não tem habilidade em terra firme sendo presas fáceis para ursos polares e caçadores.

As focas são carnívoras e alimentam-se de peixes e cefalópodes. Geralmente, reproduzem-se em colónias.

Taxonomia
A família Phocidae inclui os seguintes géneros:
Monachus (foca monge) Mirounga (elefante-marinho) Lobodon (foca caranguejeira) Leptonychotes Hydrurga (foca leopardo) Ommatophoca Erignathus Phoca (foca, no sentido estrito) Halichoerus Cystophora

FOCAS

Ordem: CARNIVORA
Família: Phocidae
Distribuição e Habitat
Vivem nas águas costeiras do Atlântico Norte e do Pacífico Norte. Aparecem tipicamente em bancos de areia, embora também possam ser encontradas em costas rochosas.
IdentificaçãoA pelagem é cinzenta e mesclada de vários tons, do cinzento-claro ao negro.

Os machos medem 1,3 a 1,95 metros de comprimento e pesam cerca de 100 kg. As fêmeas são ligeiramente mais pequenas e leves. As focas-comuns (tal como as restantes focas e mamíferos marinhos, em geral) possuem uma espessa camada de gordura sob a pele, que as protege do frio. A cabeça é grande relativamente ao corpo e apresenta narinas em V.

Ao contrário dos leões-marinhos, as focas não têm orelhas, sendo esta uma das características que mais facilmente distingue estes dois grupos de animais. Estão muito bem adaptadas à locomoção na água e deslocam-se com dificuldade em terra, arrastando o corpo no solo com o auxílio das barbatanas anteriores.

Hábitos
São essencialmente sedentárias, embora a área de alimentação seja bastante variável. Quando em terra, juntam-se em grandes grupos, com cerca de 1000 indivíduos.

Dieta
Alimentam-se de peixes, lulas e crustáceos. Os juvenis ingerem sobretudo crustáceos.

Reprodução
A corte e o acasalamento decorrem na água. O acasalamento dá-se após o desmame da cria nascida nesse ano.
O período de gestação dura 10,5 a 11 meses, incluindo um período de 45 a 90 dias de implantação retardada. A altura dos nascimentos varia com a localização geográfica (estes ocorrem em Fevereiro, na Baixa Califórnia; em Março ou Abril, na Califórnia; em Junho ou Julho, na Europa, no Norte do Pacífico e na região árctica do Atlântico Norte). A fêmea pare uma única cria, em terra firme, que é amamentada durante cerca de quatro a seis semanas.
Assim que nasce, a cria já está apta a nadar e mergulhar. A maior parte dos machos atinge a maturidade sexual aos seis anos de idade e as fêmeas aos três a cinco anos de idade.

Estatuto de conservação e principais ameaças
A espécie não se encontra globalmente ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). A poluição constitui um dos maiores factores de ameaça, quer directamente (causando problemas respiratórios) quer indirectamente (pela morte dos peixes de que se alimentam). Contudo, foram tomadas medidas de protecção, pelo que ainda é relativamente comum.

FOCAS
Nome popular: Foca
Nome Científico: Phoca vitulina
Distribuição geográfica: Vive nos oceanos Atlântico e Pacífico, geralmente em grandes colônias. São facilmente encontradas no Oceano Ártico
Habitat natural: É comum encontrá-las em baías de água límpida, com rochedos e areia, onde pode fugir um pouco da água fria.
Hábitos alimentares: É carnívora. Alimenta-se de peixes, moluscos e vários outros tipos de frutos do mar. Os adultos comem de 4,5 a 8,2 quilos de comida por dia
Tamanho: Até 1,80 metro
Peso: Os machos pesam cerca de 75 kg e as fêmeas, em torno de 50 kg
Período de gestação:De 9 a 11 meses. A fêmea costuma engravidar uma vez por ano
Filhotes: Um por vez. Os machos chegam à maturidade a partir dos 2 anos e as fêmeas, a partir dos 3.
Tempo médio de vida: 20 anos
CuriosidadesA foca é um mamífero da família dos focídeos.
Originalmente, a foca vivia na terra. De tanto ficar no mar, foi desenvolvendo nadadeiras e hoje passa boa parte do tempo na água. Ela até passou a andar com dificuldade.
A foca pode ir a profundidades de 100 metros nadando. Ela agüenta ficar mais de 10 minutos sem respirar.
A partir dos 5 meses, os filhotes conseguem acompanhar os adultos nos longos percursos que fazem no mar.
A foca passa o verão e o outono distante de seu local original, vivendo mais ao sul, onde encontra alimento mais facilmente.
Taxonomia
Subordem Pinnipedia Família Otariidae: leões-marinhos Família Odobenidae: morsas Família Phocidae Subfamília Monachinae Tribo Monachini Monachopsis (extincto) Pristiphoca (extincto) Properiptychus (extincto) Messiphoca (extincto) Mesotaria (extincto) Callophoca (extincto) Pliophoca (extincto) Pontophoca (extincto) Foca-monge-do-havaí, Monachus schauinslandi Foca-monge-do-mediterrâneo, Monachus monachus Foca-monge-das-caraíbas, Monachus tropicalis (provavelmente extincto por volta de 1950) Tribo Miroungini Elefante-marinho-do-Norte, Mirounga angustirostris Elefante-marinho, Mirounga leonina Tribo Lobodontini Monotherium wymani (extincto) Foca-de-Ross, Ommatophoca rossi Foca-caranguejeira, Lobodon carcinophagus Foca-leopardo, Hydrurga leptonyx Foca-de-Weddell, Leptonychotes weddellii Acrophoca longirostris, (extincto) Piscophoca pacifica (extincto) Homiphoca capensis (extincto) Subfamília Phocinae Kawas benegasorum (extincto) Leptophoca lenis (extincto) Preapusa (extincto) Cryptophoca (extincto) Foca-barbuda, Erignathus barbatus Foca de capuz, Cystophora cristata Tribo Phocini Foca-comum , Phoca vitulina Phoca largha Foca-anelada Phoca hispida Nerpa ou Foca-do-baikal, Phoca sibirica - única foca de água doce Foca-do-mar-cáspio , Phoca caspica Foca-da-groenlândia , Phoca groenlandica (ou Pagophilus groenlandicus) Foca-de-bandas , Phoca fasciata Foca-de-capuz , Cystophora cristata Phocanella (extincto) Platyphoca (extincto) Gryphoca (extincto)

sábado, 4 de outubro de 2008

Dia Mundial do Animal





Hoje, dia 4 de Outubro, comemora-se mais um Dia Mundial do Animal. Este dia foi escolhido por coincidir com a data em que se assinala a morte (em 1226) de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais. Segundo os escritos da altura, este homem que mais tarde veio a ser santificado pela igreja católica, adorava animais, chegando mesmo a adquirir alguns para mais tarde os libertar.Quando, há pouco mais de setenta anos, se criou este dia, poucos podiam prever que num futuro não muito longínquo esta data iria ser tão importante para a consciencialização das populações. Há que mudar as mentalidades, e acreditar que ainda é possível travar o desaparecimento de muitas espécies que estão verdadeiramente ameaçadas. Já antes, em 1908, se tinha comemorado um dia do animal, o que veio a acontecer nos anos posteriores, só que até aos anos 30 do século XX este dia variava no calendário, sendo adaptado às circunstâncias da época.No principio da década de trinta, quando se fixou a comemoração nesta data, as preocupações eram ainda muito insípidas quanto às verdadeiras necessidades dos animais, quer dos domésticos, quer dos animais para abate, quer ainda dos animais silvestres e selvagens.Nesta época, as mesmas pessoas que supostamente defendiam os direitos dos animais, podiam ser as mesmas que se deslocavam a África para caçar um rinoceronte, ou que tinham já participado numa sangrenta caça ao tigre da Tasmânia, que em 1936 se veio a extinguir, ou introduzindo espécies não autóctones noutros continentes ou locais, com as consequências que hoje todos conhecemos.Neste inicio de século as preocupações são outras: proteger as espécies mais vulneráveis, educar as crianças para os direitos dos animais e promover as alterações necessárias para que todos os animais possam usufruir dos direitos que a todos assistem. Talvez daqui a alguns anos seja mesmo possível olhar para trás e comemorar a data por se terem conseguido atingir os objectivos a que hoje nos propomos.Hoje, dia do animal, ficámos a saber que 80% dos peixes da zona de pesca europeia desapareceram e que nada foi feito para inverter esta tendência, que os ursos polares correm o risco de desaparecer a curto prazo por causa das alterações climatéricas, que o lince ibérico corre ainda o risco de se extinguir, muito por causa da doença hemorrágica dos coelhos, que os orangotangos de Sumatra podem não sobreviver mais de dez anos se continuar o desmatamento a que esta zona está a ser sujeita, que grande parte dos répteis australianos está a desaparecer por causa da introdução do sapo-cururu no território há cerca de 70 anos, que as cabras introduzidas nas ilhas Galápagos destruíram muita da flora e provocaram o consequente desaparecimento de parte significativa da fauna nestas ilhas, ou que os golfinhos baiji podem já não existir devido à necessidade de construir grandes barragens no rio Yang Tsé.Também em África as preocupações são muitas, quer com as populações, quer com os animais. É difícil explicar a um caçador furtivo que tem filhos para alimentar que não deve caçar um gorila e que a curto prazo esta espécie não existirá, por esta causa, ou devido à epidemia de Ébola que grassa entre estes animais. Para este caçador, o alimento que trará para os filhos e o dinheiro que receberá de algum suposto feiticeiro tribal por algumas partes do corpo do animal podem fazer a diferença entre morrer ou viver. Em países dilacerados por guerras que as suas população não querem, mas onde outros interesses se sobrepõem, é preciso fazer algo para inverter estas situações. Mas as palavras não chegam palavras, é necessário passar aos actos e deixar que o Dia Mundial do Animal também chega a todo este magnífico continente.Nos mares, a situação não é melhor que em terra. Na Ásia, todos os anos milhões de tubarões são apanhados para lhes serem retiradas as barbatanas e devolvidos ao mar ainda vivos, mas sem formas de locomoção, num sofrimento que só o Homem sabe infligir.Por todo o mundo dito civilizado são milhões os animais que são abandonados nas ruas, por um dos mil motivos ou desculpas que todos conhecemos.Por todos estes motivos e muitos outros, é necessário educar para o respeito pela biodiversidade para que, daqui a alguns anos, o que hoje é ensinado dê frutos e para que as questões ambientais estejam sempre na ordem do dia, garantindo assim o bem estar das populações, já que só o equilíbrio entre fauna, flora e ambiente em geral pode proporcionar a todos, e particularmente a nós humanos, um futuro risonho.

sábado, 27 de setembro de 2008

Biodiversidade - Adeus aos que se vão...

Diversidade de vida
Segundo o biólogo Edward Wilson relata em seu espetacular livro Diversidade da vida (ed.Companhia das Letras, 1994), a terra nunca teve tanta biodiversidade ao mesmo tempo como atualmente. Só para se ter uma idéia conforme informa o citado autor calcula-se que existam entre 5 a 30 milhões de espécies, sendo conhecidas apenas 1,4 milhão. Para citar um exemplo desta riqueza, no Brasil: - a Floresta Atlântica abriga 73 espécies de mamíferos; - 160 de pássaros; - 128 de anfíbios; - cerca de 20.000 espécies de plantas; Que dirá a Floresta Amazônica com seus quase 5 milhões de km2.
Degradação dos habitats
Até aí tudo bem, não fosse o perigo que elas vêm correndo com a degradação de seus hábitats, os quais estão sendo destruídos pelo homem de uma forma assustadora. Aliás, segundo a FAO ( Organização da Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) cerca de 200 milhões de hectares de florestas foram destruídas entre 1980 e 1995 e continuam a ser destruídas (Bol. nº46, junho/97, ONU em Foco). Da Mata Atlântica considerada a floresta de maior diversidade do mundo e a mais exuberante, restam apenas 7%. A Floresta Amazônica, considerada a maior de todas as florestas tropicais, está correndo um seríssimo risco de virar um deserto, ante a extração irregular da madeira e as características de seu solo, além disso a expansão das fronteiras agrícolas está afetando-a muito. As Florestas da Costa oriental da Ilha de Madagascar onde vivem muitas espécies endêmicas de lêmures estão com os dias contados, para desespero dos cientistas. A desertificação também vêm aumentando descontroladamente e a água doce está sendo comprometida com a poluição irreversível dos rios e lagos.
Espécies à beira da extinção
Em vista dessa perda e poluição das regiões naturais, muitas espécies de animais estão chegando à beira da extinção. Segundo a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens em Perigo de Extinção (CITES) centenas de animais e plantas em todo o globo estão relacionadas em seus Anexos como espécies em perigo de extinção. No continente sul-americano: - o mico-leão-dourado, a ariranha, a onça- pintada, a onça-parda, o tapir, o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e outros, encontram-se ameaçados de extinção. Na África Central: - a mastofauna vem sendo dizimada principalmente pelos efeitos das infindáveis guerras, tornando crítica a situação de certas espécies como por exemplo os gorilas da montanha que são impiedosamente caçados por hordas de famintos e de guerrilheiros. Na Europa: - os lobos e ursos estão praticamente extintos. Na Índia: - a floresta de Gir guarda os últimos leões daquele país. Na Oceania: - os orangotangos e o rinoceronte de Java são cada vez mais raros, entrando também na lista dos mais ameaçados; Na China: - o Panda é um dos principais animais em extinção devido a crescente destruição das últimas “floresta de bambus”. Quanto aos anfíbios anuros, que compreendem os sapos, rãs e pererecas também encontram-se em franco declínio em quase todo o mundo, muitos também pela poluição trazidas pelas chuvas ácidas que os atinge diretamente já que possuem respiração praticamente cutânea. Os famosos sapos-dourados da Costa Rica agora são apenas imagens fotográficas. Com referência específica as aves, só no Brasil são 97 espécies relacionadas como ameaçadas, conforme consta no livro Threatened Birds of the Americas (The ICBP/IUCN. The Red Data Book, 1992). A belíssima Ararinha-azu só existe uma em liberdade. A Hárpia a maior águia do mundo praticamente está extinta, restando pouquíssimos exemplares na natureza. Livros chamados vermelhos com listas de animais ameaçados de extinção não faltam. Na Argentina o livro Los que se van de Juan Carlos Chebez (Editorial Albatroz, Buenos Aires, Argentina.) catalogou centenas de animais em perigo de extinção, mostrando quão é grave a situação também neste país vizinho. Assim, o aumento da população mundial, a poluição, a necessidade de se expandir as fronteiras agrícolas para dar alimento a toda a crescente população mundial e a destruição das áreas naturais, principalmente das florestas tropicais, vêm sendo as causas principais de ameaça à sobrevivência das espécies.
O que fazer?
Temos muito o que fazer, a começar por atitudes concretas e enérgicas de preservação das áreas naturais ainda existentes. Como? Através de ações individuais e coletivas como: - prisão em flagrante de infratores da legislação ambiental; - exigir das autoridades competentes medidas urgentes de preservação sob pena de se ver processada por prevaricação; - criação de reservas florestais; - ajuizar ações populares ou civis quando couberem para que se possa cessar ato danoso ao meio ambiente; - exigir das empresas melhor qualidade ambiental em seus produtos; - exercer a cidadania ambiental com atitudes condizentes com os objetivos preservacionistas etc. Paralelamente devemos desenvolver a educação ambiental, aliás obrigatória atualmente em nosso país em todos os níveis de ensino, conforme a Lei 9.795, de 27.4.99.
Um triste adeus
Portanto, a degradação ambiental e conseqüentemente a extinção dos animais só poderão ser evitadas através de ações concretas preservacionistas de todos nós, juntamente com o desenvolvimento de uma educação ambiental abrangente e efetiva. Caso contrário, estamos sujeitos a perder em poucas décadas este nosso riquíssimo patrimônio natural representado pelos animais selvagens. Em assim ocorrendo, só nos restará guardar suas imagens em nosso patrimônio mnemônico e dar adeus aos que se vão.

Retirado de: A última Arca de Noé

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Dia de defesa da fauna

No dia 22 de setembro é comemorado o Dia da Defesa da FaunaO Brasil possui uma das maiores biodiversidades em fauna e flora do planeta. Nos últimos anos, devido aos grandes impactos ambientais e a desenfreada ocupação humana, vêm ocorrendo uma grande degradação de hábitats naturais e o desaparecimento de espécies e formas genéticas. Um dos mais atingidos é a fauna, e com isto, a cada dia que passa o número de espécies ameaçadas aumenta.
A fauna apresenta números relevantes em relação a biodiversidade no mundo. Entre os vertebrados, o Brasil abriga cerca de 517 espécies de anfíbios (das quais 294 são endêmicas), 468 de répteis (172 endêmicos), 524 de mamíferos (com 131 endêmicas), 1.622 de aves (191 endêmicas), cerca de 3 mil peixes de água doce e uma fantástica diversidade de artrópodos: só de insetos, são cerca de 15 milhões de espécies. (Ministério do Meio Ambiente, Relatório nacional sobre a biodiversidade, 1998).
A preservação de espécies da natureza é uma grande batalha. A baleia jubarte, o peixe-boi, a tartaruga-verde,papagaio-de-cara-roxa,mico-leão-da-cara-preta entre muitos outros animais possuem programas que estudam sua biologia e conservação.
O homem é a maior ameaça da floresta. Caça e pesca predatórias, construção de hidrelétricas, instalação de indústrias, garimpo e projetos agropecuários são algumas das atividades que fazem parte de uma longa lista de fatores que provocam prejuízos incalculáveis e irreparáveis para a manutenção da biodiversidade.
O tráfico de animais silvestres é um das maiores atividades predatórias. Das florestas brasileiras são retirados em média 12 milhões de animais a cada ano. Dentro desta estatítisca, para cada animal vendido nove morrem. O tráfico de animais só perde para o tráfico de drogas e de armas na escala dos mais rentáveis. Este tráfico tem sobrevivido da miséria humana, explorando pessoas simples que fazem da venda de animais um meio trágico de se obter dinheiro, causando assim enormes e irreparáveis danos na natureza.
Para uma maior conservação da fauna, flora, ecossistemas e demais recursos naturais, foram criadas as Unidades de Conservação. Elas abrangem várias áreas de todo o território brasileiro.

domingo, 21 de setembro de 2008

Animais silvestres


Papagaios, jabutís, araras, macacos, passarinhos e tantos outros animais da Fauna Silvestre Brasileira vêm sendo vítimas de um comércio ilegal que movimenta cerca de 2 bilhões de dollares por ano.
Nós, brasileiros, fomos criados tendo diversos desses animais como sendo de estimação, sem ter a menor idéia do preço que milhares de outros animais pagaram, para que os nossos pudessem estar em nossas casas.
Você não tem um animal silvestre? Gostaria de ter um? Se clicou nesta página, é provável que sim. Mas se você se importa com a vida, com o respeito pelos animais, com certeza vai mudar de idéia.
E quando falamos em animais da Fauna Brasileira, incluimos cada ser vivente.Será que na sua casa tem algum objeto decorado com asa de borboleta? Você já parou pra pensar que esses belíssimos seres também são sacrificados pra satisfazer nossa vaidade? Muitos de nós apreciamos artesanato feito com as asas desses insetos sem nunca ter parado pra pensar que eles também foram criaturas vivas. Saiba que muitas espécies de borboletas estão em extinção e que são mortas de maneira cruel.
O seguinte texto, é um convite à reflexão e um chamado à nossa responsabilidade. Somente com atitudes individuais vamos mudar o mundo. Que tal começarmos agora, denunciando o comércio ilegal de animais silvestres daquele Pet Shop que você sabe que pode "arranjar" um papagaio?

Retirado de: APASFA

VOCÊ SABIA?

Você sabia que para garantir a "beleza" do artesanato feito com asas de borboleta, os machos são mergulhados, ainda vivos, em um tipo de solvente de tinta, que elimina os parasitas garantindo a "perfeição das formas"?
Você sabia que os traficantes de animais silvestres pagam crianças para capturarem borboletas e passarinhos, para o quê, elas perdem aulas na escola?
Você sabia que milhares de borboletas usadas em artesanatos são espécies em extinção?
Você sabia que todo pscitacídeo (pássaros de bico curvo como periquito, papagaio, etc.) precisa de um companheiro da mesma espécie?
Você sabia que araras, papagaios, periquitos e todos os pscitacídeos também podem sentir raiva, amor e ciúme?
Você sabia que na Primavera os papagaios gritam para atrair as fêmeas?
Você sabia que após 3 ou 6 anos após você ter comprado um psitacídeo, você vai ter problemas porque ele precisa procriar?
Você sabia que a maioria dos psitacídeos está em perigo de extinção?
Você sabia que papagaios preferem viver num aviário a viver entre quatro paredes, mesmo no inverno?
Você sabia que de cada 100 papagaios apenas 10 aprendem a falar?
Você sabia que a maioria dos papagaios morre nas mesmas condições que os seres humanos(alimentação inadequada, stress e falta de exercício) ?
Você sabia que papagaios precisam de uma grande dose de atenção,cerca de 8 horas por dia?
Você sabia que 70 % dos psitacídeos sofrem de problemas no fígado, por viverem em ambientes muito secos?
Você sabia que os psitascídeos de grande porte acabam tendo vários diferentes donos, por viverem muito (alguns vivem até 70 anos)?
Você sabia que alguns criadouros atuam como pontos de "lavagem"de animais contrabandeados?
Você sabia que para capturar um filhote de macaco os traficantes não hesitam em matar a fêmea mãe?
Você sabia que macacos têm as presas arrancadas e são dopados com analgésicos, para parecerem mansos?
Você sabia que, apesar da
Portaria 117/97-N, de 15 de outubro de 1997 onde o Presidente do IBAMA legalizou a venda de animais silvestres APENAS para criadouros credenciados, o tráfico ilegal de animais continua?
Você sabia que para cada animal capturado na natureza que sobrevive e chega até você, nove morreram no transporte, de sede, fome frio ou asfixia?
Você sabia que cerca de 12 milhões de animais são ilegalmente retirados anualmente das matasbrasileiras e vendidos em diversas cidades do país, representando um faturamento de mais de 2 bilhões de dólares por ano?!
Tucano
Tucano vítima de maus tratos resgatado na Bolívia pela organização "Animales SOS"
Você sabia que depois do desmatamento, a maior ameaça aos animais é o comércio ilegal?
Você sabia que o tráfico de animais é a terceira atividade ilícita mais lucrativa, depois do tráfico de drogas e armas?
Você sabia que cada animal retirado da natureza enfrenta crises de depressão gerada por solidão, o que os faz perder a própria identidade?
Se você não sabia, agora SABE o quanto somos responsáveis por tudo o que vem acontecendo, pois vimos alimentando esse comércio para que ele chegasse no ponto aonde chegou.
Se mesmo assim você decidir comprar um, procure um criadouro credenciado do IBAMA.
Se você ama a Natureza deixe os Animais Silvestres em liberdade; se você já tem um cuide bem dele, mas não compre outro; artesanatos com
asas de borboletas e penas de pássaros são dispensáveis. Compre produtos que não contenham partes de animais. Se ninguém mais comprar os traficantes terão que mudar de atividade e milhões de animais deixarão de ser sacrificados.

Lista Oficial dos Animais da Fauna Brasileira em Extinção


Através da Portaria nº 1.522, de 19 de dezembro de 1.989 e da Portaria nº 45-N, de 27 de abril de 1.992, o IBAMA tornou pública a lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção.
Espécies marcadas com asterisco (*) estão provavelmente extintas:

1.0. Mammalia – Mamíferos
1.1. Primates - MacacosAlouatta belzebul belzebul (Linnaeus, 1766). Família Cebidae. Nome popular: guariba.
Alouatta fusca (E. Geoffroy, 1812). Família Cebidae. Nome popular: barbado, guariba.Ateles belzebuth (E. Geoffroy, 1806). Família Cebidae. Nome popular: macaco-aranha.Ateles paniscus (Linnaeus, 1758). Família Cebidae. Nome popular: macaco-aranha.Brachyteles arachnoides (E. Geoffroy, 1806). Família Cebidae. Nome popular: muriqui, mono-carvoeiro.Cacajao calvus (I. Geoffroy, 1847). Família Cebidae. Nome popular: uacari.Cacajao melanocephalus (Humbolt, 1812). Família Cebidae. Nome popular: uacari-preto.Callicebus parsonatus (E. Geoffroy, 1812). Família Cebidae. Nome popular: guigó, sauá.Callimico goeldii (Thomas, 1904). Família Callimiconidae. Nome popular: calimico.Callithrix argentata leucippe (Thomas, 1922). Família Callitrichidae. Nome popular: sagui.Callithrix aurita (Humbolt, 1812). Família Callitrichidae. Nome popular: sagui-da-serra-escuro.Callithrix flaviceps (Thomas, 1903). Família Callitrichidae. Nome popular: sagui-da-serra.Callithrix humeralifer (E. Geoffroy, 1812). Família Callitrichidae. Nome popular: sagui.Cebus apella xanthosternos (Wied, 1820). Família Cebidae. Nome popular: macaco-prego-do-peito-amarelo.Chiropotes albinasus (I. Geoffroy & Deville, 1848). Família Cebidae. Nome popular: cuxiu-de-nariz-branco.Chiropotes satanas utahicki (Hershkovitz, 1.985). Família Cebidae. Nome popular: cuxiu.Chiropotes satanas satanas (Hoffmansegg, 1807). Família Cebidae. Nome popular: cuxiu.Lagothrix lagotricha (Humbolt, 1812). Família Cebidae. Nome popular: barrigudo.Leontopithecus chrysomelas (Kuhl, 1820). Familia Callitrichidae. Nome popular: mico-leão-de-cara-dourada.Leontopithecus chrysopygus (Mikan, 1923). Família Callitrichidae. Nome popular: mico-leão-preto.Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766). Família Callitrichidae. Nome popular: mico-leão-dourado.Leontopithecus caissara (Persson, 1990) Família Callitrichidae. Nome popular: mico-leão-da-cara- preta.Pithecia albicans (Gray, 1860). Família Cebidae. Nome popular: parauacu-brancoSaguinus bicolor (Spix, 1823). Família Calliitrichidae. Nome popular: soim-de-coleira.Saguinus imperator (Goeldi, 1907). Família Callitrichidae. Nome popular: sagui-bigodeiro.Saimiri vanzolinii (Ayres, 1985). Família Cebidae. Nome popular: mico-de-cheiro

1.2. Carnivora - CarnívorosAtelocynus microtis (Scalter, 1883). Família Canidae. Nome popular: cachorro-do-mato-de-orelha-curta.Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815). Família Canidae. Nome popular: lobo-guará. guará, lobo-vermelho.Felis colocolo (Molina, 1810). Família Felidae. Nome popular: gato-palheiroFelis concolor (Linaeus, 1771). Família Felidae. Nome popular: sussuarana, onça-parda.Felis geoffroyi (d'Orbigny & Gervais, 1844). Família Felidae. Nome popular: gato-do-mato.Felis pardalis (Linaeus, 1758). Família Felidae. Nome popular: jaguatirica.Felis tigrina (Scheber, 1775). Família Felidae. Nome popular: gato-do-mato.Felis wiedii (Schinz, 1821). Família Felidae. Nome popular: gato-do-mato, maracajá.Grammogale africana (Desmarest, 1818). Família Mustelidae. Nome popular: doninha amazônica.Lutra longicaudis (Olfers, 1818). Família Mustelidae. Nome popular: lontra.Panthera onca (Linnaeus, 1758). Família Felidae. Nome popular: onça-pintada, canguçu, onça-canguçu, jaguar-canguçuPteronura brasiliensis (Gmelin, 1788). Família Mustelidae. Nome popular: ariranha. Speothos vinaticus (Lund, 1842). Família Canidae. Nome popular: cachorro-do-mato-vinagre.

1.3. Xenarthra - DesdentadosBradypus torquatus (Desmarest, 1816). Família Bradypodidae. Nome popular: preguiça-de-coleira.Mymercophaga tridactyla (Linnaeus, 1758). Família Mymercophagidae. Nome popular: tamanduá-bandeira.Priodontes maximus (Kerr, 1792). Família Dasypodidae. Nome popular: tatu-canastra, tatuaçu.Tolypeutes tricinctus (Linnaeus, 1758). Família Dasypodidae. Nome popular: tatu-bola, tatuapara.

1.4. Sirenia - Peixes-boiTrichechus inunguis (Natterer, 1883). Família Trichechidae. Nome popular: peixe-boi, guarabá.Trichechus manatus (Linnaeus, 1758). Família Trichechidae. Nome popular: peixe-boi-marinho, manati.

1.5 Cetacea - Baleias e GolfinhosEubalena australis (Desmoulins, 1822). Família Baleanidae. Nome popular: baleia-franca, baleia-franca-austral.Megaptera novaeangliae (Borowsky, 1781). Família Balaenopteridae. Nome popular: jubarte.Pontoporia blainvillei (Gervais & d'Orbigny). Família Pontoporiidae. Nome popular: toninha, boto-cachimbo.

1.6 Rodentia - RoedoresAbrawayaomys ruschii (Cunha & Cruz, 1979). Família Cricetidae.Chaetomis subspinosus (Olfers, 1818). Família Erethizontidae. Nome popular: ouriço-preto.*Juscelinomys candango (Moojen, 1965). Família Cricetidae.Kunsia tomentosus (Lichtenstein, 1830). Família Cricetidae.Phaenomys ferrugineus (Thomas, 1894). Família Cricetidae. Nome popular: rato-do-mato-ferrugíneo.Rhagomys rufescens (Thomas, 1886). Família Cricetidae. Nome popular: rato-do-mato-laranja.Wilfredomys oenax (Thomas, 1928). Família Cricetidae. Nome popular: rato-do-mato.

1.7 Artiodactyla - VeadosBlastocerus dichotomus (Illiger, 1815). Família Cervidae. Nome popular: cervo-do-pantanal.Odocoileus viginianus (Zimmermann, 1780). Família Cervidae. Nome popular: cariacu.Ozotocerus bezoarticus (Linnaeus, 1758). Família Cervidae. Nome popular: veado-campeiro.

2.0. Aves
2.1. Tinamiformes - CodornasCrypturellus noctivagus (Wied, 1820). Família Tinamidae. Nome popular: jaó-do-sul, zabelê, juó.Nothura minor (Spix, 1825). Família Tinamidae. Nome popular: codorna-mineira, codorna-buraqueira, buraqueira.Taoniscus nanus (Temmink, 1815). Família Tinamidae. Nome popular: codorna-buraqueiira, perdigão, inhambu-carapé.Tinamus solitarius (Vieillot, 1819). Família Tinamidae. Nome popular: macuco, macuca.

2.2. CiconiiformesEudocimus ruber (Linnaeus, 1758). Família Threskiornithidae. Nome popular: guará.Tigrisoma fasciatum fasciatum (Such, 1825). Família Ardeidae. Nome popular: socó-boi.

2.3 PhoenicopteriformesPhoenicopterus ruber (Linnaeus, 1758). Família Phoenicopteridae. Nome popular: flamingo, ganso-do-norte, ganso-cor-de-rosa, maranhão.

2.4 AnseriformesMergus octosetaceus (Vieillot, 1817). Família Anatidae. Nome popular: mergulhão, patão, pato-mergulhão.

2.5 Falconiformes - Falcões e ÁguiasAccipiter poliogaster (Temminck, 1824). Família Accipitridae. Nome popular: tauató-pintado, gavião-pombo-grande.Falco deiroleucus (Temminck, 1825). Família Falconidae. Nome popular: falcão-de-peito-vermenho.Harpia harpyja (Linnaeus, 1758). Família Accipitridae. Nome popular: gavião-real, gavião-de-penacho, uiraçu-verdadeiro, cutucurim, harpia.Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot, 1817). Família Accipitridae. Nome popular: águia-cinzenta.Leucopternis lacernulata (Temminck, 1827). Família Accipitridae. Nome popular: gavião-pomba.Leucopternis polionota (Kaup, 1847). Família Accipitridae. Nome popular: gavião-pombaMorphnus guianensis (Daudin, 1800). Família Accipitridae. Nome popular: gavião-de-penacho, uiraçu-falso.Spizastus melanoleucus (Vieillot, 1816). Família Accipitridae. Nome popular: gavião-preto, gavião-pato.

2.6. Galliformes - MutunsCrax blumembachii (Spix, 1825). Família Cracidae. Nome popular; mutum-do-sudeste.Crax fasciolata pinima (Pelzeln, 1870). Família Cracidae. Nome popular: mutum-de-penacho, mutum-pinima.Mitu mitu mitu (Linnaeus, 1766). Família Cracidae. Nome popular: mutum-cavalo, mutum-etê, mutum-da-várzea, mutum-piry, mutum-do-nordeste.Penelope jacucaca (Spix, 1825). Família Cracidae. Nome popular: jacucaca.Penelope obscura bronzina (Hellmayr, 1914). Família Cracidae. Nome popular: jacuguaçu, jacuaçu.Penelope ochrogaster (Pelzeln, 1870). Família Cracidae. Nome popular: jacu-de-barriga-castanha.Pipile jacutinga (Spix, 1825). Família Cracidae. Nome popular: jacutinga.

2.7. Charadriiformes - MaçaricosNumenius borealis (Forster, 1772). Família Scolopacidae. Nome popular: maçarico-esquimó.

2.8 Columbiformes - PombosClaravis godefrida (Temminck, 1811). Família Columbidae. Nome popular: pararu, pomba-de-espelho.Columbina cyanopis (Pelzeln, 1870). Família Columbidae. Nome popular: rolinha-do-planalto, rolinha-do-Brasil-central.

2.9 Psittaciformes - Papagaios, periquitos e ararasAmazona brasiliensis (Linnaeus, 1758). Família Psittacidae. Nome popular: papagaio-da-cara-roxa, chauá.Amazona petrei (Temminck, 1830). Família Psittacidae. Nome popular: chorão, charão, papagaio-da-serra, serrano.Amazona rhodocorytha (Salvadori, 1890). Família Psittacidae. Nome popular: Chauá-verdadeiro, jauá, acumatanga, camutanga.Amazona vinacea (Huhl, 1820). Família Psittacidae. Nome popular: papagaio-de-peito-roxo, papagaio-caboclo, papagaio-curraleiro, jurueba.*Anodorhynchus glaucus (Vieillot, 1816). Família Psittacidae. Nome popular: arara-azul-pequena.Anodorhynchus hyacinthinus (Latham, 1720). Família Psittacidae. Nome popular: arara-azul-grande, araraunaAnodorhynchus leari (Bonaparte, 1857). Família Psittacidae. Nome popular: arara-azul-de-Lear.Aratinga guarouba (Gmlin, 1788). Família Psittacidae. Nome popular: guaruba, ararajuba.Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832). Família Psittacidae. Nome popular: ararinha-azul.Pyrrhura cruentata (Wied, 1820). Família Psittacidae. Nome popular: tiriba, fura-mato, cara-suja.Pyrrhura leucotis (Kuhl, 1820). Família Psittacidae. Nome popular: fura-mato, tiriba-de-orelha-brancaTouit melanonota (Wied, 1820). Família Psittacidae. Nome popular: apuim-de-cauda-vermelha.Touit surda (Kuhl, 1820). Família Psittacidae. Nome popular: apuim-de-cauda-amarela.Triclaria malachitacea (Spix, 1824). Família Psittacidae. Nome popular: sabiá-cica, araçu-aiava.

2.10 Cuculiformes - JacusNeomorphus geoffroyi dulcis (Snethlage, 1927). Família Cuculidae. Nome popular: aracuão, jacu-molambo, jacu-porco, jacu-verde, jacu-taquara.Neomorphus geoffroyi geoffroyi (Temminck, 1820). Família Cuculidae. Nome popular: jacu-estalo.

2.11 Caprimulgiformes - BacurausCaprimulgus candicans (Pelzeln, 1867). Família Caprimulgidae. Nome popular: bacurau, rabo-branco.Eleothreptus anomalus (Gould, 1837). Família Caprimulgidae. Nome popular: curiango-do-banhado.Macropsalis creagra (Bonaparte, 1850). Família Caprimulgidae. Nome popular: bacurau, tesoura-gigante.Nyctibius leucopterus (Wied, 1821). Família Nyctibiidae. Nome popular: mãe-da-lua.

2.12. Apodiformes - Beija-floresPhaethornis superciliosus margarettae (Ruschi, 1972). Família Trochilidae. Nome popular: besourão-de-rabo-branco.Ramphodon dohrnii (Boucier & Mulsant, 1852). Família Trochilidae. Nome popular: balança-rabo-canela.

2.13. Piciformes - Pica-paus e martins-pescadoresCampephilus robustus (Lichtenstein, 1819). Família Picidae. Nome popular: pica-pau-rei.Celeus torquatus tinnunculus (Wagler, 1829). Família Picidae. Nome popular: pica-pau-de-coleira.Dryocopus galeatus (Temminck, 1822). Família Picidae. Nome popular: pica-pau-de-cara-amarela.Jacamaralcyon tridactyla (Vieillot, 1817). Família Galbulidae. Nome popular: cuitelão, bicudo, violeiro.

2.14. Passeriformes - PassarinhosAmaurospiza moesta (Hartlaub, 1853). Família Emberizidae. Nome popular: negrinho-do-mato.Alectrurus risoria (Vieillot, 1824). Família Tyrannidae. Nome popular: galito, tesoura-do-campo, bandeira-do-campo.Anthus nattereri (Sclater, 1878). Família Motacillidae. Nome popular: caminheiro-grande.*Calyptura cristata (Vieillot, 1818). Família Cotingidae. Nome popular: tietê-de-coroa.Carduelis yarrellii (Audubon, 1839). Família Emberizidae. Nome popular: coroinha, pintassilgo-do-nordeste.Carpornis malanocephalus (Wied, 1820). Família Cotingidae. Nome popular: sabiá-pimenta.Cercomacra carbonaria (Sclater & Salvin, 1873). Família Formicariidae.Clibanornis dendrocolaptoides (Pelzeln, 1859). Família Furnariidae.Conothraupis mesoleuca (Berlioz, 1939). Família Emberizidae.Cotinga maculata (Müller, 1776). Família Cotingidae. Nome popular: crejoá, quiruá, catingá.Culicivora caudacuta (Vieillot, 1818). Família Tyrannidae. Nome popular: papa-moscas-do-campo.Curaeus forbesi (Sclater, 1886). Família Icteridae Nome popular: anumará.Dacnis nigripes (Pelzeln, 1856). Família Emberizidae. Nome popular: saí-de-pernas-pretas.Formicivora erythronotos (Hartlaub, 1852). Família Formicariidae.Formicivora iheringi (Hellmayr, 1909). Família Formicariidae. Nome popular: papa-formiga.Gubernatrix cristata ( Vieillot, 1817). Família Emberizidae. Nome popular: cardeal-amarelo.Hemitriccus aenigma (Zimmer, 1940). Família Tyrannidae.Hemitriccus furcatus (Lafresnaye, 1846). Família Tyrannidae. Nome popular: papa-moscas-estrela.Hemitriccus kaempferi (Zimmer, 1953). Família Tyrannidae.Herpsilochmus pectoralis (Sclater, 1857). Família Formicariidae.Lodopleura pipra (Lesson, 1831). Família Cotingidae. Nome popular: anambezinho. Lipaugus lanioides (Lesson, 1844). Família Cotingidae. Nome popular: sabiá-da-mata-virgem, sabiá-do-mato-grosso, sabiá-da-serra, virussu, tropeiro-da-serra.Megaxenops parnaguae (Reiser, 1905). Família Furnariidae. Nome popular: bico-virão-da-caatinga.Merulaxis stresemanni (Sick, 1960). Família Rhinocryptidae.Myadestes leucogenys leucogenys (Cabanis, 1851). Família Turdidae. Nome popular: sabiá-castanho.Myrmeciza ruficauda (Wied, 1831). Família Formicariidae.Mymerciza stictothorax (Todd, 1927). Família Formicariidae.Myrmotherula minor (Salvadori, 1867). Família Formicariidae. Nome popular: choquinha.Nemosia roourei (Cabanis, 1870). Família Emberezidae. Nome popular: saíra-apunhalada.Oryzoborus maximiliani (Cabanis, 1851). Família Emberezidae. Nome popular: bicudo, bicudo-verdadeiro, bicudo-preto.Phibalura flavirostris (Vieillot, 1816). Família Cotingidae. Nome popular: tesourinha.Phylloscartes ceciliae (Teixeira, 1987). Família Tyrannidae.Phylloscartes roquettei (Snethlage, 1928). Família Tyrannidae.Philydor novaesi (Teixeira & Gonzaga, 1983). Família Furnariidae.Pipitres pileatus (Temminck, 1822). Família Cotingidae. Nome popular: cameleirinho-de-chapéu-preto.Platyrinchus leucoryphus (Wied, 1831). Família Tyrannidae. Nome popular: patinho-gigante.Poecilurus kollari (Pelzeln, 1856). Família Furnariidae.Poospiza cinerea (Bonaparte, 1850). Família Emberizidae. Nome popular: andorinha-do-oco-do-pau.Procnias averano averano (Hermann, 1783). Família Cotingidae. Nome popular: araponga-do-nordeste, guiraponga.Pyriglena atra (Swainson, 1825). Família Formicariidae. Nome popular: papa-formigas.Pyroderus scutatus scutatus (Shaw, 1792). Família Cotingidae. Nome popular: pavoa, pavão, pavó, pavão-do-mato.Rhopornis ardesiaca (Wied, 1831). Família Formicariidae. Nome popular: papa-formigas-de-gravatáScytalopus novacapitalis (Sick, 1958). Família Rhinocryptidae.Sporophila falcirostris (Temminck, 1820). Família Emberizidae. Nome popular: papa-capim, cigarra-verdadeira.Sporophila frontalis (Verreaus, 1869). Família Emberizidae. Nome popular: pichochó, papa-arroz.Sporophila palustris (Barrows, 1883). Família Emberizidae. Nome popular: caboclinho-de-papo-branco.Sturnella defilippii (Bonaparte, 1851). Família Icteridae. Nome popular: peito-vermelho-grande.Synallaxis infuscata (Pinto, 1950). Família Furnariidae.Tangara fastuosa (Lesson, 1831). Família Emberizidae. Nome popular: pintor-verdadeiro.Terenura sicki (Teixeira & Gonzaga, 1983). Família Formicariidae.Thamnomanes plumbeus (Wied, 1831). Família Formicariidae.Thripophafa macroura (Wied, 1821). Família Furnariidae. Nome popular: rabo-amarelo.Xanthopsar flavus (Gmelin, 1788). Família Icteridae. Nome popular: pássaro-preto-de-veste-amarelaXiphocolaptes falcirostris (Spix, 1824). Família Dedrocolaptidae. Nome popular: arapaçu-do-nordeste.Xiphocolaptes franciscanus (Snethlage, 1927). Família Dendrocolaptidae. Nome popular: arapaçu.Xipholena atropurpurea (Wied, 1820). Família Cotingidae. Nome popular: amambé-de-asa-branca, cotinga, ferrugem.

3.0. Reptilia - Répteis
3.1. Chelonia - TartarugasCaretta caretta (Linnaeus, 1758). Família Chelonidae. Nome popular: cabeçuda, tartaruga-meio-pente.Chelonia mydas (Linnaeus, 1758). Família Chelonidae. Nome popular: tartaruga-verde.Dermochelys coriacea (Linnaeus, 1758). Família Chelonidae. Nome popular: tartaruga-de-couro, tartaruga-gigante, tartaruga-de-pele.Eretmochelis imbricata (Linnaeus, 1766). Família Chelonidae. Nome popular: tartaruga-de-pente.Lepidochelys olivacea (Escholtz, 1829). Família Chelonidae.Phrynops hogei (Mertens, 1967). Família Chelidae.

3.2 Squamata - CobrasLachesis muta rhombeata (Wied, 1825). Família Viperidae. Nome popular: surucucu-pico-de-jaca, surucucu.

3.3 Crocodilia - JacarésCaiman latirostris (Daudin, 1802). Família Crocodilidae. Nome popular: jacaré-de-papo-amarelo.Melanosuchus niger (Spix, 1825). Familia Crocodilidae. Nome popular: jacaréaçu.

4.0 Amphibia - RãsParatelmatobius gaigeae (Cochran, 1938). Família Leptodactylidae.

5.0 Insecta - Insetos
5.1 Lepidoptera - Borboletas*Dasyophthalma vertebralis (Butler, 1869). Família Nymphalidae.Eresia erysice (Geyer, 1832). Família Nymphalidae.*Eurytides iphitas (Hübner, 1821). Família Papilionidae.Eurytides lysithous harrisinus (Swainson, 1822). Família Papilionidae.Eutresis hypareia imeriensis (Brown, 1977). Família Nymphalidae.Heliconius nattereri (Felder & Felder, 1865). Família Nymphalidae.*Hyalyris fiammetta (Hewitson, 1852). Família Nymphalidae.*Hyalyris leptalina leptalina (Felder & Felder, 1865). Família Nymphalidae.Hypoleria fallens (Haensch, 1905). Família Nymphalidae.Hypoleria mulviana (D'Almeida, 1945). Família Nymphalidae.Joiceya praeclara (Talbot, 1928). Família Lyceanidae.Mechanitis bipuncta (Forbes, 1948). Família Nymphalidae.Melinaea mnaisas (Hewitson, 1855). Família Nymphalidae.Moschoneura methymna (Godart, 1819). Família Pieridae.Napeogenis cyrianassa xanthone (Bates, 1862). Família Nymphalidae.Orobrassolis ornamentalis (Stichel, 1906). Família Nymphalidae.Papilio himeros himeros (Höpffer, 1866). Famíla Papilionidae.Papilio himeros baia (Hothschild & Jordan, 1906). Família Papilionidae.Papilio zagreus zagreus (Doubleday, 1847). Família Papilionidae.Papilio zagreus neyi (Niepelt, 1909). Família Papilionidae.Papilio zagreus bedoci (Le Cerf, 1925). Família Papilionidae.Parides ascanius (Cramer, 1775). Família Papilionidae.Parides lysander mattogrossensis (Talbot, 1928). Família Papilionidae.Perrhybris flava (Oberthür, 1895). Família Pieridae.Scada karschina delicata (Talbot, 1932). Família Nymphalidae.

5.2 Odonata - LibélulasLeptagrion dardanoi (Santos, 1968). Família Coenagrionidae.Leptagrion siqueirai (Santos, 1968). Família Coenagrionidae.Mecistogaster asticta (Selys, 1860). Família Psedostigmatidae.*Mecistogaster pronoti (Sjoestedt, 1918). Família Pseudostigmatidae.

6.0 OnychophoraPeripatus acacioli (Marcus & Marcus, 1955). Família Peripatidae.
7.0 Cnidaria - CoraisMillepora nitidae (Verreill, 1868). Família Milleporidae. Nome popular: coral-de-fogo.

Mellissa, Órion e Snoopy na área



Apresento aqui, meus três filhotes...

O que observamos nessa imagem???


Defender a fauna é defender a nós mesmos


O homem, assim como os animais, necessita de condições para a sua sobrevivência. Durante os séculos, o homem tem construído e aprimorado novas tecnologias vitais para que ele possa ter bons meios de vida. Essas tecnologias, muitas vezes, exigem muitos recursos naturais, poluem o ambiente e o homem não a usa conscientemente, desperdiçando muito. Já os animais dependem diretamente da natureza, extraindo dela apenas o necessário para a sua sobrevivência.Na região de Homelands, na África e na Amazônia, no Brasil, possuímos grandes florestas. Essas florestas servem de lar a muitos animais que constituem a fauna. Regiões como Homelands e Amazônia abrigam grande diversidade de espécies animais e vegetais. Isso ocorre porque além de serem áreas de florestas, contribuindo para isso, estão localizadas em áreas onde a diversidade de espécies é muito alta (quanto menor a latitude, maior a biodiversidade).A fauna desempenha um importante papel na manutenção dos ecossistemas terrestre e marinho. A interação harmoniosa dos animais (excluindo os homens) com a natureza nos deixa, muitas vezes, fascinados com sua beleza e garante à Terra um perfeito equilíbrio ecológico.Por sua importante função de manter constante o equilíbrio na Terra, os animais deveriam merecer local de destaque na natureza. Por meio de relações com os outros seres, eles cooperam entre si (simbiose) ou até mesmo se aproveitam de outro ser vivo para sobreviver (parasitismo).Apesar de ser um animal, porém racional (??!!), o homem tem demonstrado muito descaso ao importante trabalho que os animais executam com tanta disposição. Muitos animais estão sendo traficados ilegalmente para ser colocados em gaiolas, outros estão sendo caçados em período de acasalamento, outros estão morrendo com a queimada das florestas, etc.As florestas de clima temperado são devastadas de modo mais intenso do que as tropicais. Estima-se que 44% dessas matas já desapareceram, restando 23 milhões em biodiversidades. Da vegetação original, que cobria 1,2 milhões de quilômetros quadrados, restam apenas 7%. Esse desmatamento excessivo faz, com certeza, a fauna sofrer também as conseqüências, levando muitas espécies à extinção.Se somos animais, pertencemos a uma teia alimentar. Devoramos (ao comermos carnes, porém cozidas e com temperos) e somos devorados (somos decompostos por microorganismos após a nossa morte). Então, temos o direito de nos defender e de caçar quando sentimos fome. Porém, predar por predar é um ato burro, que, de fato, não condiz com a incrível racionalidade do ser humano.Neste dia (22 de setembro, Dia da Defesa da Fauna), devemos reconhecer a importância dos animais no meio ambiente e aprender a respeitá-los. Sua influência na Terra é grande e se realmente ocorrer o fato de muitas espécies se extinguirem, o homem estará fadado à extinção também. Sofremos com o calor excessivo causado pelo aquecimento global. Muitas vezes, porém, nem pensamos que somos privilegiados. Muitas espécies da fauna e da flora não conseguem se adaptar à nova mudança e se extinguem. É fato que se continuarmos nesse ritmo, a Terra tornar-se-á um local inóspito a todos os tipos de vida.
Por André Pinedo

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Felicidade

Não olhe a tristeza do homem destruindo uma floresta,olhe sim a beleza de uma flor brotando...Não sinta a chuva ácida queimar as coisas,sinta o frescor de uma chuva após um dia quenteNão imagine a poluição dos mares e nas praias,mas imagine o nado de um golfinho numa água cristalinaNão escute o barulho de uma máquina barulhenta,escute sim o canto dos pássaros em uma floresta...Não fique triste com um amor que te deixou,mas fique alegre com os com os amores que ainda estão por vir...Não chore por uma morte de uma pessoa querida,de gargalhadas por uma vida nascida...Muitas pessoas só se lembram das coisas ruins do mundo, das tristezas que o mundo oferece;Temos que lembrar que o mundo não é perfeito, mas que existem coisas perfeitas nele.Existem coisas maravilhosas neste mundo, aproveite sua vida observando as coisas lindas deste mundo, pois avida é curta e depois da morte, ninguém sabe o que esta por vir;Talvez um lugar melhor que este, ótimo, esperamos que sim, mas também pode ser um lugar pior, ou que não seja nada.Veja a felicidade nas coisas simples pois a felicidade é simples,não tente complicar uma coisa simples, pois asimplicidade é o caminho para a FELICIDADE.
Quero ver a vida passar, mas também fazer parte da sua jornada. Quero sentir, viver as emoções que me irão percorrer o corpo em direcção ao coração que bate porque vivo e porque sinto. Não penses que é por não sentires amores, ódios ou paixões que levantam a voz que irás sofrer menos do que se as sentires. Irás sofrer no teu triste leito quando o barqueiro sombrio te vier buscar porque tiveste a oportunidade de realmente viver e não viveste. Porque viver é pensar e sentir, não unicamente pensar no que os sentimentos te poderão trazer e ver a vida rumar em direcção às sombras. Não receio sentir dor com a tua partida, não temo a lembrança que me poderá arder na pele, ferir o coração ou mover-me, pois, no meio de tanta dor e desassossego guardarei recordações de momentos em que enlaçámos as mãos e te senti ao meu lado, tocando-me, sabendo que a vida é só uma.Não irei hesitar. Se quiseres, acompanha-me na jornada de emoções, na vida que temos pela frente. Contudo, se preferires continuar nessa margem, vendo o rio passar como a vida, fica, mas lembra-te que comigo poderias ter vivido, mas nunca o chegaste a fazer porque nunca sentiste.